Com a chegada da estação do verão e com ela o aumento de temperatura geral por toda a região, se torna comum as ocorrências quase que diárias relacionadas a diversos princípios de incêndio por todo o país, de um modo geral isso aumenta e muito o trabalho das entidades de suporte como o corpo de bombeiros a essas ocorrências.
Além do aumento de temperatura o risco de incêndio também aumenta consideravelmente para todos e especialmente para as áreas com risco de explosão, as áreas mais afastadas dos centros populacionais com pouca fiscalização ou baixa circulação de pessoas também fazem parte, para então garantir a segurança e proteção das vidas e patrimônios o ideal é atuar diretamente no principio de incêndio em seu estagio inicial, não permitindo que se desenvolva tomando grandes proporções e dificultando a contenção de sua propagação.
E para estas necessidades possuímos o sistema de detecção e alarme de incêndio ou mais conhecido pelos profissionais da área técnica através da sigla (SDAI), aonde a proposta é detectar o fogo em seu estágio inicial, a fim de possibilitar o abandono rápido e seguro dos ocupantes do edifício e assim iniciar os procedimentos e ações de combate ao fogo, evitando assim a perda de vidas, danos aos patrimônios e garantir segurança do meio ambiente minimizando as contaminações.
O sistema da detecção e alarme de incêndio pode ser divido em três partes básicas dentro do conceito operacional do sistema:
O primeiro elemento conhecido como detecção é a parte do sistema que “percebe” e identifica o principio de incêndio.
A detecção do principio de incêndio pelo sensor do sistema de alarme ocorre por intermédio dos fenômenos físicos primários e secundários de uma combustão. Podemos citar como exemplos de fenômenos físicos primários a radiação visível e invisível do calor da chama aberta e a variação de temperatura do ambiente para esses fenômenos aonde pode ser aplicado o detector de temperatura e como exemplo de fenômeno secundário a produção de fumaça e fuligem aonde a detecção passa a ser através dos detectores ópticos de fumaça.
O segundo elemento que envolve o processamento do sinal gerado através do detector de incêndio automático ou acionador manual pontual que transmite o sinal identificado no local do fogo até a central de alarme responsável pelo processamento.
O terceiro e ultimo elemento, aonde o sistema de processamento da central de alarme gera um comando de aviso por meio de sinalização visual e sonora, esta sinalização visual e sonora tem função de extrema importância para as medidas iniciais de segurança que tem como objetivo de alertar os ocupantes e também acionar dispositivos auxiliares para a operação dos outros sistemas de suporte, os sistemas de combate a incêndio ou como conhecidos pela sigla (SCI) são acionados nesta segunda fase entrando em pleno funcionamento para conter a propagação das chamas.
Temos como alguns exemplos os seguintes sistemas: sistema de controle de fumaça, pressurização das escadas, abertura e fechamento de portas ou dampers, acionamento de elevadores ao piso de descarga, acionar chamadas telefônicas etc.
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